Minha inspiração artística vem de violões históricos, ao primeiro olhar a arquitetura do instrumento é muito semelhante à de violões construídos na primeira metade do século passado.

Há no entanto algumas adaptações que a meu ver tornam o instrumento mais eficiente, por exemplo:

  • laterais laminadas, favorecem a sustentação de nota e projeção

  • barras de fibra de carbono, para prevenir movimentações do braço

  • furação dupla no cavalete, otimiza o ataque, a tensão das cordas e a transferência de energia para o tampo

  • micro-afinação no rastilho e na pestana, para compensar distorções de afinação provocadas pela diferença de elasticidade entre as cordas, mais notadamente da corda sol

Essa combinação de elementos modernos e técnicas tradicionais, somada a um preciso equilíbrio estrutural entre leveza e solidez, resultam em um instrumento que para o violonista profissional se revelará versátil e potente, capaz de expressar sutis nuances com clareza, e para o violonista amador, um violão de fácil tocabilidade, que responderá com grande beleza a um toque mais despretensioso e espontâneo.

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Geralmente as frequências de ressonância do tampo e da caixa estão entre fá e fá sustenido, caracterizando o instrumento com uma voz grave e profunda, de um caráter particularmente encantador que se faz notar em toda tessitura.

Todas as etapas de construção são realizadas em um ambiente com umidade controlada. As madeiras fazem parte de um seleto estoque e são especialmente curadas pra esse fim.

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